google-site-verification: google1dd19db594c6c3b6.html Crônicas do Peró: De SÃO PAULO para SÃO PAULO.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

De SÃO PAULO para SÃO PAULO.

     Prestes a completar 457 anos, a grande megalópoles, a antiga terra da garoa, a maior cidade do país e uma das maiores do planeta. Aquela que me assusta todas as vezes que a visito e ultimamente tem sido com certa frequência; pois, toda vez que vou até la, me da ainda aquele friozinho na barriga, aquele desespero, temor, por todo seu gigantismo, por sua velocidade desenfreada, pelas suas multidões anónimas.
    Mas sempre me vejo a contemplar a sua exclusiva beleza: Nos prédios modernos e centenários; nas suas avenidas expressas e praças tradicionais; na sua ausência de antigas favelas e seus monumentos históricos;  nos seus habitantes fugidios e nas multidões de apaixonados; seus estádios de futebol ao seu metrô viscerante. Tudo em ti tão imenso e tão intenso.
    Tantos já te cantaram, não serei mais um, não posso ter a presunção de fazer como: Caetano Veloso, Adoniram Barboza, Tom Zé, Eduardo Gudin e tantos outros. Maravilhosas canções foram dedicadas a ti, as suas avenidas, a sua maravilhosa gente; esta de todo lugar, deste e de tantos outros países.
    Quatrocentos e cinquenta e sete anos de historia, e que historias tens contadas e quantas ainda a contar; berço da independência, palco de lutas pela constituinte e pela redemocratização; e tantas outras. Sonhos de gerações guardas em tua alma, enluteces com cada uma que tu perdes, mas alegrastes com cada uma que paris de teus ventres.
    Já falei muito de ti, não me considero digno de cantar as suas grandezas, deixo a aqueles que te descobriram e a amaram, antes que eu me apaixonasse.Por isso encerro de São Paulo para São Paulo.
   
    " Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,
    se não tiver caridade,
    sou como o bronze que soa,
    ou como o címbalo que retine.
      Mesmo que eu tivesse o dom da profecia,
    e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência;
    mesmo que tivesse toda a fé,
    a ponto de transportar montanhas,
    se não tiver caridade,
    não sou nada.
      Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres,
    e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
    se não tiver caridade,
    de nada valeria!


                          Amém! 


    

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