google-site-verification: google1dd19db594c6c3b6.html Crônicas do Peró: fevereiro 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A INDECÊNCIA E AS MINHAS FOBIAS.

    Todo ano em que há eleição municipal, é para mim, um ano atípico; a eleição municipal me causa ojeriza, meche com minhas fobias, é um ano tenso, difícil, ao qual torço para acabar logo. Sou e sempre fui democrático, então o porquê desta fobia a estas eleições? Já lhes disse em outras crônicas que considero Paraibuna sui generis, bem atípica, com seus dois lados partidários e sua cultura de achegos e revanchismos. Neste ano tudo se aflora, os ares ficam impregnados de sussurros, conspiram e tramam nas caladas das noites, aumenta-se as animosidades; e o pior, nos cobram fidelizações e as vezes até participações.
    Alguns dizem que isto é em toda parte, em todos os lugares, mas eu vivo é aqui e é aqui que vejo tudo isto acontecer, vejo conluios sendo armados por pessoas, que diziam se odiar nas eleições anteriores, vejo amigos e parentes evitando se encontrar, para não terem que se definir; opiniões têm que serem pensadas várias vezes antes de serem emitidas, pois aumenta-se o risco de mal-entendidos que você dificilmente consertaria. A dualidade fomenta e aumenta estes resquícios de falta de socialização de nossa gente.
    Aflora dentro deste povo, uma radicalização que nesta terra privilegiada de DEUS, não vemos em outros anos, que não sejam  os de eleições, vivi os meus mais de 50 anos, dentro deste furacão, com amigos e parentes muito próximos se candidatando e participando de tudo isto, nunca pude exercer o meu direito de voto, em paz, diferente das outras eleições, as estaduais e as federais, onde sempre procurei sufragar meus votos com consciência e de acordo com minhas convicções políticas. Já não basta você perder a convicção política partidária, mas você perde também o direito do voto ser secreto, pois pior do que aquele que vota contra, é aquele que não define em quem vai votar.
    A indecência que esta se anunciando em forma de conchavos, entre aqueles que se agrediam e se odiavam, e hoje dizem que se amam; também me trás fobias, pois acho que você mudar de opinião é louvável, mas se abraçar com aqueles que lhe chamavam de ladrão e muitos outros nomes feios, palavrões impublicáveis, é no mínimo suspeito. Vejam bem; duas pessoas se acusam de ladrão, nenhuma tem muita prova, mas dizem que a possuem, muitas ofensas decorrem disto; um dia se abraçam e dizem que são amigas, o que esperam que nós venhamos a  pensar; ambos estavam erradas ou ambos estavam certas; daí justificariam a aliança. Sei lá!
    Esta indecência não é privilégio de nenhum grupo político, mas dos dois. Por tudo isto e mais aquilo que esta por vir, espero que passe logo este ano, e de coração peço a DEUS, que o melhor ganhe, para o bem desta Terra. Terminando, peço desculpa a meu Senhor e meu DEUS, por em minhas orações estar Lhe colocando em coisas tão sujas e vis, como são as eleições municipais na minha amada Paraibuna.




                                                            AMÉM!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

ANO NOVO, NOVO ANO.

    Demorei para voltar a escrever uma crônica, não escrevo desde o ano passado; os motivos foram as festas de fim de ano e duas viagens de férias com a família, celebrei bastante, pois apesar de alguns dissabores, o ano de 2011,  para nós foi um bom ano.
    Vou fazer uma pequena perspectiva deste, pois não gosto de retrospectiva do que passou, começarei por mim; quero escrever bastante este ano, pretendo publicar meu livro, também pretendo escrever mais duas peças de teatro, inclusive aquela que me foi encomendada, peço a Deus saúde, paz e amor; o restante correremos atrás. Para minha família, vamos desejar que todos se amem cada vez mais; meu filho tenha um ótimo ano em Santa Catarina, e minhas filhas realizem seus sonhos profissionais. Neto não peço mais, mais se vier, o ano já será excelente. Para minha esposa já pedi, pois somos atualmente únicos, o que Deus der a mim, também será para ela; e vice-versa. Meu pai fará em outubro 80 anos, desejo desde já,  muitas felicidades, ia me esquecendo da Bárbara que fará em abril 30 anos, felicidades filha, não fique brava por contar sua idade.
    Para Paraibuna a perspectiva não muda, apesar de ser um daqueles anos com eleições, este acho que vai ser sui generis, pois a reeleição do atual prefeito é barbada, espero que saibamos melhor escolher nossos vereadores, pois até agora tem sido um circo, com todos os seus personagens. Devemos ganhar um belo ginásio de esporte; solicito, clamo, para que saibam usa-lo; pois o crack (droga) esta presente nas nossas ruas e casas, e o esporte é um dos caminhos para enfrenta-lo. Autoridades, pelo amor de Deus socorram nossos jovens.
    Para São Paulo (estado), a minha grande perspectiva é até que enfim comece a duplicação da Tamoios, tão prometida por tantos, mas que por maldição nunca sai do papel, trabalhem tucanos, melhorem nossa educação, saúde, segurança, etc. Parem de ficar voando de galho em galho, e parem de bicar o povo; as catedras não administram. Afinal somos o estado mais rico e importante da nação, a locomotiva que empurra este gigante.
    Para minha amada pátria, a perspectiva é boa, poderia ser ótima se não tivéssemos tantos políticos corruptos, e justiça justa e eficaz; porque dinheiro esta começando a sobrar e não estamos sabendo gastar; amo futebol, mas não queria copa do mundo aqui, prefiro melhores escolas e hospitais, esta copa e olímpiada só vai deixar os barões mais ladrões. Se critiquei os tucanos, também critico os petistas, são todos aves do mesmo puleiro, só se muda a plumagem, um dia teremos verdadeiros partidos políticos, com grande maioria de honestos, isto ainda é utopia, mas o dia do povo sem autoridades chegará.
    Por ultimo o mundo, o ano começou como o outro acabou, as mesmas guerras, as mesmas tragédias, as mesmas crises, de bom é o fim das soberbas; o velho continente tendo que aceitar que novos ares estão chegando; como diz o poeta: " Os alquimistas estão chegando". A pátria rainha de todas as outras, a nova América, ruindo em desmazelo, devendo sem ter com que pagar. Permitam-me estou a gargalhar, pois fizeram e desfizeram o que podiam, agora quase de cócoras vão inventar guerras e tempestades; mas como diz outro poeta: " Vai passar", o império das armas vai passar.
    E um mundo novo virá, não sei se será neste ano, nem no próximo, mas pode ter certeza que virá, pois um dia isto nos foi prometido.



                                                                      AMÉM!