google-site-verification: google1dd19db594c6c3b6.html Crônicas do Peró: agosto 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CHORO


  1. CHORO

Choro, porque estou relegado a insignificância,
Dói a minha ociosidade,
Dói a minha inoperância,
Sinto o vazio do desprezo,
Não ordeno mais meus pensamentos,
Orgulho e vaidade, estão a me destruir,
Nem minha inteligência me salva,
De que adiantou ela, me fez maior que coisa alguma.
Falta coragem, sou covarde,
A arrogância prepondera.

Choro, porque em que ser me tornei,
A filosofia não me levou a nada,
A lógica me tornou mais rude,
A ciência, nem ela me compreendeu,
De que adiantou: Tanto ler, tanto saber.
Olhe em que me tornei,
Transformei em menor que o nada.
Nem sei terminar o que comecei...........



                                    AMÉM!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DAS MAIS NOBRES PROFISSÕES

    Depois de seis meses de ausência, voltei ontem a Biblioteca Municipal,  uns dias antes, fui abordado pelo bibliotecário sobre meu sumiço, disse-lhe que ultimamente havia ganho alguns livros e estes eram os que estava lendo, ele lembrou que havia chego livros bons e novos, era para passar lá e ver. Alegrei-me pois pensei, somente em cidades pequenas pode acontecer uma coisa dessas, você ser lembrado pela ausência na biblioteca. Como sempre há o outro lado, que pensando me entristeceu, somos em qualquer lugar poucos os frequentadores, quase ninguém, em qualquer lugar, visita uma biblioteca.
    Nas minhas visitas, tenho por habito conversar com os amigos bibliotecários e indagar se o distinto livro tem pelos leitores boas criticas, na verdade puxo conversa, elogio a dedicação e o fato de estarem  tão bem a cuidar daquele acervo, que poucos dão a devida atenção. Em nossa cidade não há prédio próprio para a biblioteca, que vive através dos anos sendo deslocada daqui para lá, perdendo qualidade e quantidade nos seus acervos, sendo, certa vez até abandonada em um lugar qualquer, um prédio público desativado. Muito do seu acervo foi perdido, virou notícia no telejornal regional o tamanho do descaso.
    Pensando melhor, pensando, ando observando que as autoridades são desprovidas de inteligência, são nossos governantes colocados nestes seus postos, por poderosos, estes sim inteligentes, que os obrigam a tentarem de todas as formas, a evitar que o povo, o qual seria o verdadeiro dono deste poder, o ato de pensar.
    De tal forma nos negam ou pelo menos tentam, nos negar nossos acessos ao saber, e o que seria um destes acessos; a leitura, o livro. Aqui recordo do bom amigo bibliotecário, fazendo o que eles não veêm e não percebem, cuidando com afinco do que nos restou do acervo e com carinho nos lembrando que nossa ausência foi sentida. Aprendi com meus pais e meus bons professores, desde criança o habito e o prazer da leitura, o que também eu e minha esposa passamos aos nossos filhos, hoje nenhum de nós consegue ficar sem ler. Temos ainda por habito, depois de lermos tal obra, doa-la a biblioteca, não criamos acervo, o colocamos a disposição de todos.
    Ao amigo bibliotecário, meus agradecimentos, pelo zelo, pela disposição, pela doação, pelo carinho e pelo amor dedicado a sua profissão. E também, um muito obrigado por estar a me lembrar de minhas ausências ha um lugar tão querido, tão necessário, que é uma biblioteca.



                                                          AMÉM!


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

VOLTAR ÀS PALAVRAS

    Fiquei por quase dois meses sem escrever, um longo período para quem gosta muito de lidar com palavras; foram diversos motivos pelos quais passei, que não deu vontade de escrever. Ando amargurado com os políticos, enojado com tanta corrupção; melhoramos e muito economicamente de uns anos para cá, mas como ouvi alguém dizer um dia desses; estamos naquela fase de bobos, que começam a ficar ricos e não sabem o que fazer com o dinheiro, gastam bobamente, no caso dos políticos, roubam inescrupulosamente. Não é um fenomeno nacional, é também estadual e municipal. Jogam dinheiro na lata do lixo e nos bolsos destes seres nojentos.
    Hoje se me perguntarem qual minha ideologia política, digo que sou em primeiro lugar "Democrático", democracia acima de tudo, superando até meu lado socialista, sou um democrático-social ou um social- democrata, o governo do povo, pelo povo, para o povo. Portanto a autoridade tem que ser exercida pelo povo, não pelos políticos, estes não devem passar de funcionários da democracia, portanto funcionários do povo; não como se vêem hoje, verdadeiros poderosos surrupiando o dinheiro do povo. Não cumprimento mais estes funcionários como poderosos, não lhes dou mais a mão, apenas os cumprimento como seres humanos que merecem o mesmo respeito que qualquer outro cidadão. Não só políticos, mas também qualquer funcionário do judiciário, qualquer militar de qualquer patente. Se vivo num país democrático, não me curvo mais a ninguém, meus joelhos só dobram para meu Senhor e meu DEUS.
    Tratamos a vida inteira desses senhores que elegemos, como nossos senhores, eu não os vejo mais assim, são funcionários encarregados de legislar ou administrar, encarregados de defenderem nossos bens públicos, apenas isto e mais uma coisa ou outra, só isto. Não são poderosos, o poder emana de nós, o poder emana do povo. Legislam e administram ainda em causa própria, aumentando covardemente salários já altíssimos para as funções que foram designados; trabalham pouco e ganham muito. Escutem, um dia isto vai também acabar, vocês políticos e cia. vão ser postos em seus devidos lugares, quer queiram ou não. Mais uma frase profética: Vão se desapegando do poder, ele não é de vocês.
    Generalizo, mas não são todos os políticos que não prestam, existem uma pequena minoria que vale a pena ser sufragada, poucos mas existem; vocês vêem que minha revolta é grande, valeu para pôr, muitas idéias nos seus devidos lugares, quem ler pense, quem pensar debata, quem debater ponha em pratica. Seremos uma grande nação, governada por boas pessoas.





                                                       ÁMEM!