google-site-verification: google1dd19db594c6c3b6.html Crônicas do Peró: PERDOEM-ME

segunda-feira, 28 de março de 2011

PERDOEM-ME






(1) Perdoem-me

Perdoem-me, os meus.

Por ter sonhado demais,
Dormindo ou acordado,
Por tanta falta de ambição,
Que causou-nos tantas privações,
Por tantas zangas,
Com ou sem razões.

Perdoem-me, os meus

Por querer um mundo justo,
Fez-me acreditar em muitos,
Por sonhar com belas utopias,
Fez-me idolatrar poucos,
Por perder a ilusão,
Fez-me duro o coração.

Perdoem-me, os meus

Ter-me achado tão inteligente,
Não deixou-me ver o simples,
Sempre achar-me certo,
Não permitindo admitir os erros,
Ser sempre o dono das verdades,
Não aceitei as discussões.

Perdoem-me, os meus

Por ter pouca fé,
Deixei Deus distante,
Por ter pouco amor,
Vivi só de paixão,
Por ter sonhado tanto,
Não os disse: Te amo.

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