Bem! Mais um final de ano se aproxima, natal, reveillon, muita comida e bebida; é festa que não se acaba mais. Neste clima de festas, ponho-me a comemorar quase todos os dias, haja buteco e bons papos com amigos. Ontem encontrei o velho e bom amigo Jocelif, chegando de São Paulo, viu-me no boteco e parou para um bom papo, uma boa conversa.
Para vocês entenderem o que conversamos, explico que ele terminou seu terceiro casamento oficial, pois já teve outros casos, nestes anos de loucura que se tornou sua vida sentimental; mais grave ainda é que teve a pouco tempo atrás um ameaço de infarte, ou como digo um infarte que não o matou; pois ameaço de infarte para mim é como pré-diabetes, os médicos usam esta terminologia; eu doutor em butecologia acho que você tem diabetes ou não tem; pré-diabetes seria foda.
O importante foi o assunto que discutimos; se acaso meu amigo Jocelif morresse, quem seria a viúva; S. a primeira mulher, mãe de sua filha, paixão de adolescente, amor que dizia ser único, grande romantismo, casamento oficial, civil e religioso, grande festa, eu padrinho, mas que durou por apenas, ou por longos 4 anos; V. a segunda, sua aluna no cursinho pré-vestibular, bico que fazia em tempos de vacas magras, paixão violenta, sexo transpirando nos olhares; casamento realizado por um pastor de não sei qual igreja, neste nem fui convidado, pois emitir minha opinião contrária, valeu-me antipatias, as quais depois foram dissipadas, mas este casamento durou longos 7 anos; M. C. a terceira, fazia questão que a chamasse pelos dois nomes, apesar de serem dois nomes compridos, mulher já mais madura, engenheira, colega de trabalho, de viagens e sucesso na grande multinacional que trabalhavam; não sei como casaram, se teve cerimônia ou não, só algum tempo depois fui comunicado, ela não deixou ele me participar na época, pois sempre como amigo falava que era besteira todos estes segundos e terceiros casamentos.
Ia me esquecendo, este durou longos 2 anos, mas tiveram um filho, que por pirraça ou por chacota nunca lhe perguntei o nome, só me referindo como "seu filho", amigos em comum dizem que ele não quis fazer DNA, pois sempre quis ter um filho homem para fazer a desgraça de transforma-lo em corintiano, botou seu sobrenome no moleque e tudo bem, continuamos a história. No auge de nossa conversa, emiti a opinião de que a viúva seria a primeira, a qual havia se casado na igreja católica, tendo a união sido abençoada por Deus e o que ele uni, o homem nem as mulheres separam; deu uma bela gargalhada, dizendo: ----Só porque você vive a mais de trinta anos com a mesma, você é que está certo? Então lhe perguntei qual você escolheria para ser a viúva, em gargalhadas, me respondeu: ---- Nenhuma delas, pois a escolhida está por vir, vou me casar semana que vem, com a enfermeira que me salvou a vida no hospital, precisa ver que menina linda, apenas 20 aninhos. Esta é a minha viúva, pois morrerei se Deus quiser fazendo amor com ela.
Termino dizendo: Sejam benditos os butecos, lugares de grande sabedoria e filosofia; Deus abençoe a todos vocês neste Natal e Ano Novo que se aproxima; se ele quiser, ainda escreverei mais até lá.
AMÉM!